Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
An. Acad. Nac. Med ; 153(4): 183-6, out.-dez. 1993. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-142438

RESUMO

Foi realizado em 1992 um estudo seccional nos bairros do Pêra e Urucu, na periferia da cidade de Coari e nas localidades de Saubinha, Campinas, Damiäo e Laranjal, no Lago do Mamiá, município de Coari, Médio Solimöes, no Estado do Amazonas, envolvendo 627 pessoas residentes, visando determinar as condiçöes sociais e sanitárias e indicadores epidemiológicos e laboratoriais específicops sobre a prevalência de parasitoses intestinais, malária e doença de Chagas. Para avaliaçäo das condiçöes sociais e sanitárias utilizou-se um questionário, onde constavam dados sobre a moradia, instalaçöes sanitárias, destino do lixo e dejetos, alimentaçäo, educaçäo e situaçäo económica. Nos dois bairros da área urbana foi estudada uma amostra sistemática por conglomerado de 92 domicílios, onde residiam 457 pessoas, representando aproximadamente 44 por cento dos domicílios e da populaçäo residente. Nas quatro localidades rurais foram estudados 32 dos 36 domicílios, onde residiam 170 pessoas. De cada pessoa foi solicitado amostra de fezes para exame pelos métodos de sedimentaçäo de Lutz e pelo método de termotropismo de Baerman, colhido para sorologia para doença de Chagas e para malária e nos casos febris fazia-se gota espessa e distensäo para pesquisa de plamódio. Nos bairros estudados na área urbana, embora 89 por cento das casas sejam próprias, 97 por cento säo construídas de madeira e cobertas em sua maioria por telhas de amianto (43,4 por cento), alumínio (24 por cento) ou palha (15 por cento); a maioria das casas possui de dois a três cômodos e apenas umdormitório para a família. O índice de aglomeraçäo é em média de cinco pessoas por domicílio. A maioria tem fossa rudimentar localizada no quintal. O lixo é cremado ou abandonado no solo. A água utilizada nos domicílios 47,8 por cento é proveniente de cacimba, 20,6 por cento de igarapés e 19,6 por cento de ambos. O tratamento se resume a "coar" a água em 22,8 por cento, clorar em 22,8 por cento e ambos os métodos em 46,7 por cento. Nas áreas rurais 100 por cento das casas säo próprias, mas apenas 50 por cento dos terrenos pertencem aos proprietários. Em sua totalidade säo construídas de madeira e80 por cento cobertas de palha e o restante de outros materiais. O lixo e os dejetos em geral säo abandonados acéu aberto e a água utilizada vem diretamente do lago. Os habitantes desenvolvem uma agricultura de subsistência vivendo dela e da pesca. Nos bairros do Pêra e Urucu, 52,5 por cento e 68,9 por cento, respectivamente, da populaçäo têm um ou mais parasitos intestinais, enquanto que na área rural esses números aumentam para 95,1 por cento em Saubinha, 87,5 por cento em Campinas, 81,3 por cento em Damiäo e 83,1 por cento em Laranjal; 57,6 por cento da populaçäo têm mais de um parasito e 19,1 por cento têm três parasitos intestinais...


Assuntos
Humanos , Doença de Chagas/epidemiologia , Enteropatias Parasitárias/epidemiologia , Malária/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Amostragem por Conglomerados , Doença de Chagas/diagnóstico , Enteropatias Parasitárias/diagnóstico , Saúde Ambiental , Malária/diagnóstico , Prevalência , Zona Rural , Levantamentos Sanitários sobre Abastecimento de Água , Condições Sociais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...